Social Airbags

Screenshot 2020-06-08 at 16.10.20EN | “Social airbags” are a series of blow-up sculptures with a narrative character. They are wrapped up in small bags when worn on the body and can be used in diverse social situations. Unlike airbags in cars they are not triggered automatically, but can be activated as the need arises. “Social Airbags” are deployed by pulling a handle and get fully blown up within seconds. Depending on the situation, they serve as instantaneous body transformations, as extensions to specific conversations, as signals for interests and abilities, as subversive interventions into everyday events, as spontaneous outburst, etc.. As “instant sculptures” with a narrative direction, they unfold their full potential when used with a dreamlike or traumatic twist.

“Social Airbags” combine the tendency to light, ephemeral and almost spontaneous sculptures in contemporary art with the ambivalent and constantly developing desires for biological transformations in science and society. They allude to precarious labor situations, to the liquefaction of social security and the continental political whereabouts without putting the finger on it.

PT | “Social airbags” são uma série de esculturas insufláveis com características narrativas. Estão embrulhadas em pequenos sacos quando vestidas sobre o corpo e podem ser usadas em diversas situações sociais. Ao contrário dos airbags dos carros, não são ativadas automaticamente, mas podem ser ativadas a qualquer momento – seja por necessidade ou por impulso. Os “Social Airbags” são colocados a uso puxando um manípulo que os faz insuflar em segundos. São transformações do corpo, instantâneas e temporárias, e, consoante a situação, servem como extensões para conversas específicas, como sinais de interesses e capacidades, como intervenções subversivas nos acontecimentos quotidianos, como explosão instantânea, etc.

“Social Airbags” são “esculturas instantâneas” com orientação narrativa, demonstrando todo o seu potencial quando usadas com um toque onírico ou traumático:   “You try to put me in a box?” consiste em dois pequenos airbags com a forma de cabeça. Antes de serem insuflados, são quase invisíveis, sendo usados como um lenço à volta do pescoço. Quando insuflados, surgem instantaneamente do colarinho dos dois lados do rosto. As duas cabeças humanas insufladas – ligeiramente mais pequenas que as reais – começam a mover-se entre o ombro e a orelha como se um coelho aterrorizado tivesse ejetado réplicas de si em jeito de chamariz para facilitar a sua fuga.   “Elephant feet or I started to walk 40cm below the ground” também consiste em dois airbags. Estes são usados à volta dos tornozelos até serem insuflados e se encherem debaixo das calças. “Elephant feet” são os “Social Airbags” mais volumosos até agora e envolvem os pés e a parte de baixo das pernas em colunas com um diâmetro de 50cm e uma altura de 80cm, impossibilitando o andar.   Estes e outros exemplos de “Social Airbags” combinam a tendência para esculturas leves, efémeras e quase espontâneas da arte contemporânea com os desejos ambivalentes e em constante evolução de transformações físicas.

Roman Kirschner

Roman Kirschner (* 1975 Vienna) works as an artist in the fields of visual and media art. He has studied philosophy, art history and audiovisual art in Vienna and Cologne. For his basic research Roman is currently working on a Phd on „Processes of material transformation. Metamorphosis in art practice?“ at the Academy of Media Arts Cologne. His work has been exhibited internationally in eg. Tokyo Museum of Photography (JP), Yerba Buena Center for the Arts San Francisco (USA), Woodstreet Galleries Pittsburgh (USA), Itaú Cultural Sao Paulo (BR), V2 (NL), Cornerhouse Manchester (UK), Lunds Konsthall (SWE), Akademie der Künste Berlin (DE), Kunsthalle und Künstlerhaus Wien (AT), Arko Art Center Seoul (ROK).

PT | Roman Kirschner (1975, Viena) trabalha como artista na área das artes visuais e média. Estudou filosofia, história da arte e arte audiovisual em Viena e Colónia. Para a sua pesquisa de base, o artista encontra-se atualmente a trabalhar no seu doutoramento sobre “Processos da transformação material. Metamorfose na prática artística?” na Academy of Media Arts em Colónia. A sua obra tem sido apresentada internacionalmente, por exemplo, no Tokyo Museum of Photography (Japão), Yerba Buena Center for the Arts em São Francisco (EUA), Woodstreet Galleries Pittsburgh (EUA), Itaú Cultural São Paulo (Brasil), V2 (Países Baixos), Cornerhouse Manchester (Reino Unido), Lunds Konsthall (Suécia), Akademie der Künste Berlin (Alemanha), Kunsthalle und Künstlerhaus Wien (Áustria) e Arko Art Center Seoul (Coreia do Sul).

http://www.romankirschner.net/

 

Residence at Cultivamos Cultura / Cultural Association – August /2011