EN | Lampsacus is a playable city. An interactive visual environment where a virtual city is recreated, modifiable, inhabited by its human visitors, at the installation space, as well as computational resident agents in the three dimensional space. This environment is distributed in several playable points of view over the space of the virtual city which people can activate and navigate executing movements in front of the projection. The movement data, the continual difference between the images communicates interaction between the parameters obtained through computer vision and elements of the three dimensional simulation which are dynamically generated. The city grows, expands, contracts, edifies and rebuilds new geometries, opens vacant terrains, breathes with the motion of the people.

At the center of the interaction, at the center of Lampsacus, a construction in shape of abstract tower gathers memories of what it sees, self-organizes, and operates modifications in the space, executing instructions inserted by the intervenientes through their movements in the installation space. From this control center the visitors imprint modifications in the city with their camera tracked movements. The tower of Lampsacus shapes itself to the visitors, adjusts parameters, calculates, through interactions, orders of building and destruction of geometrical elements to the computational agents which evolute the actual shape of the space.

In this virtual city it is seeked a dynamic unbalance which induces change, spontaneous growth, interactive, by the citizens which inhabit and those who visit it, in a playful way. The graphics are primitive elements, abstract, made from lines and low resolution. The dynamics between the elements and the new geometrical shapes are the key element.

The concept and the title of this work comes from the intersection of two ideas: the glade which borrows the space to the geometrical growth of new shapes – Lampsacus was a coastal ancient greece city; and the new internet, formulated by Otto Rössler, the bomb, the free internet, the city of fluxes where we are all born from and inhabit it

PT | Lampsacus é uma cidade jogável. Um ambiente visual interactivo onde se recria uma cidade virtual, modificável, habitada pelos seus visitantes humanos, no espaço da instalação, bem como por agentes computacionais residentes no espaço tridimensional. Este ambiente distribui-se em diferentes pontos de vista jogáveis sobre o espaço da cidade virtual, os quais as pessoas podem activar e navegar executando movimentos em frente da projecção. Os dados de movimento, a diferença contínua entre as imagens comunica interacções entre os parâmetros obtidos através de visão por computador e elementos da simulação tridimensional que são gerados dinâmicamente. A cidade cresce, expande-se, contrai, edifica e reconstrói novas geometrias, abre novos terrenos baldios, vai respirando com os movimentos das pessoas.

No centro da interacção, no centro de Lampsacus, uma construção em forma de torre abstracta armazena memórias do que vê, auto-organiza-se, e opera modificações no espaço, executando instruções inseridas pelos intervenientes através dos seus movimentos frente à instalação. A partir deste centro de controlo, os visitantes imprimem modificações à cidade com os seus movimentos detectados por câmaras. Agentes autónomos surgem da torre e fazem modificações no espaço. A torre de Lampsacus molda-se aos visitantes, ajusta parâmetros, calcula, através das interacções, ordens para agentes de construção e destruição de elementos geométricos que evoluem a forma actual do espaço.

Nesta cidade virtual procura-se um desiquilíbrio dinâmico que induza a mudança, um crescimento espontâneo, interactivo, por parte dos cidadãos que a habitam e a visitam, de uma forma lúdica. Os gráficos são elementos primitivos, abstractos, feitos de linhas e baixa resolução. As dinâmicas entre os elementos e as novas formas geométricas criadas são o elemento-chave.

O conceito e título deste trabalho surge da intersecção de duas ideias: a clareira que empresta o espaço ao crescer geométrico de novas formas – Lampsacus era uma cidade costeira da antiga Grécia; e a nova internet, formulada por Otto Rössler, a bomba, a internet livre, a cidade dos fluxos de onde todos nascemos e habitamos.

André Sier

EN | André Sier was born in Lisbon (1977), where he lives and works as an s373.net/x artist-programmer. He has an interdisciplinary background, in painting, sculpture, and music, as well as a degree in philosophy. This artist produces dynamic works in code, 3D, video, sound, electronics, drawings, amongst other types of media.

His works present algorithmic structures which connect various types of media. They are environments which are unified by autonomous procedures that may be reproduced indefinitely and are self-updating in many ways.

Among his works, André Sier points out the “struct”, “747″, “space race”, “k”, and “uunniivveerrssee” series, which are projects immersed in abstract spaces, often using site specific data from cameras and microphones or synthesising experiences through generative and chaotic mathematics.

Since the year 2000, he has exhibited and performed codes, installations/objects in various galleries, festivals and artistic venues in Portugal, Spain, the United States, Italy, Germany, Slovenia, and Poland.

PT |André Sier nasceu em Lisboa (1977) onde vive e trabalha como artista-programador em s373.net/x. Possui uma formação interdisciplinar em pintura, escultura, música e uma licenciatura em filosofia. Produz peças dinâmicas em código, 3D, vídeo, som, eletrónica, desenhos, entre outros meios.

As suas peças contam com estruturas algorítmicas que conectam vários meios de comunicação. Ambientes unificados em procedimentos autónomos que podem ser repetidos indefinidamente, em constante auto-atualização.

Entre os seus trabalhos, destaca a série ‘struct’, ‘747’, ‘corrida espacial’, ‘k’, ‘uunniivveerrssee’, projetos imersivos em espaços abstratos, muitas vezes usando dados site specific de câmaras e microfones ou sintetizando experiências com matemáticas generativas e caóticas.

Desde 2000, já exibiu e performou código, instalações/objetos em várias galerias, festivais e espaços artísticos em Portugal, Espanha, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Brasil, Eslovénia e Polónia.

Residência

EN | Residence at Centro de Computação Gráfica Universidade do Minho – 12th to 30th of March /2012

PT | Residência no Centro de Computação Gráfica Universidade do Minho – 12 a 30 de Março /2012