BioFriction Exhibition | Ectopia | June 16th to August 1st

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A exposição BIOFRICTION, na Ectopia e comissariada pelos parceiros Biofriciton, inaugura num novo espaço cultural em Lisboa, no dia 16 de Junho, às 18 horas. Entre as 18.30 e as 19.30 (hora local) vai haver um streaming online do evento apresentado por Adam Zaretsky!! Juntem-se a nós live na nossa página do Facebook!

A exposição é o culminar de um projeto colaborativo apoiado pela Europa Criativa que envolveu instituições de quatro países. Este projeto explorou práticas artísticas transdisciplinares envolvendo temas relacionados com marginalização e exclusão. O título remete para um ponto numa superfície de fricção entre a biologia, biotecnologia, ficção e arte. Nesta bio-fricção explora-se com especial atenção o potencial emancipatório da biotecnologia através de práticas artísticas.

As obras de arte expostas incluem uma diversidade de biomateriais e um marcado papel de artista-ativista. Estes projetos foram, na sua maioria, desenvolvidos em residências artísticas nos diferentes países participantes, em condições influenciadas pelas medidas de contingência contra a Covid-19. As obras expostas são especialmente diversas: Joel Ong (Canadá), na sua residência em Portugal, criou um projeto onde investigou o microbioma das nuvens e o seu DNA, numa obra que cruza alterações climáticas e biotecnologia; Simona Deaconescu (Roménia) e Vanessa Goodman (Canadá) criaram uma obra que explora o movimento e a relação do nosso corpo com as bactérias que em nós residem; Mayra Gomez (México) tem uma obra centrada na botânica e no ativismo social; Adriana Knouf (Estados Unidos da América) reflete sobre o feminismo e o estrogénio como hormona essencial da mulher; Laura Beloff (Finlândia) e Kira O’Reilly (Irlanda) discutem a carraça enquanto vetor de múltiplos agentes patogénicos, num podcast que dá a palavra a diferentes especialistas; Christina Gruber (Áustria) pretende transformar as práticas de recolha de amostras através da bioacústica e gravações sonoras; Vanesa Lorenzo (Suíça) concebeu próteses biocompatíveis, que desafiam o conceito de ornamento, simbiose, género e espécie; Kinlab (Itália) percecionam o corpo da mulher em torno de três fases da vida: adolescência, fertilidade e menopausa; e também os quatro grupos de trabalho do Braiding Friction criaram conteúdos diversos sobre os desafios curatoriais em tempo de pandemia.

No seu conjunto, esta exposição apresenta obras que resultam de experimentação em artes plásticas, cruzando ciência, tecnologia, natureza e ativismo. A exposição Biofriction, é comissariada por Marta de Menezes e Laura Benitez Valerio e apresentada pela Cultivamos Cultura em parceria com as outras instituições no âmbito da rede Europeia Biofriction (Hangar, Kapelica e Solu/BAS).

Pode ser visitada entre o dia 17 e 30 de Junho, na Ectopia – Rua José Sobral Cid, N.16, em Lisboa, entre as 10 e as 15 horas Segundas e Quartas e em Julho por marcação (número de contacto: 919193108).

Artistas:

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The exhibition BIOFRICTION, hosted by Ectopia and curated by the Biofriction partners, opens in a new cultural space in Lisbon, on the 16th of June, at 6pm. Between 6.30pm and 7.30pm local time there will be a live online streaming of the event hosted by Adam Zaretsky!! Join us Live at our Facebook page!

The exhibition is the culmination of a collaborative project supported by Creative Europe that involved institutions in four countries. This project explored transdisciplinary artistic practices involving themes related to marginalization and exclusion. The title refers to a point in a surface of friction between biology, biotechnology, fiction and art. In this bio-friction, the emancipatory potential of biotechnology through artistic practices is explored with special attention.

The artworks include a variety of biomaterials and a marked role of the artist-activist. These projects were mostly developed during artistic residencies in the different participating countries, under conditions influenced by contingency measures against Covid-19. The artworks on display are especially diverse: Joel Ong (Canada), during his residence in Portugal, created a project where he investigated the cloud microbiome and its own DNA, in a work that crosses climate change and biotechnology; Simona Deaconescu ( Romenia) and Vanessa Goodman (Canada) created an artwork that explores the movement and the relationship of our body with the bacteria that reside in us; Mayra Gomez (México) has a work centered on botany and social activism; Adriana Knouf (United States of America) reflects on feminism and estrogen as an essential hormone of women; Laura Beloff (Finland) and Kira O’Reilly (Ireland) had a series of conversations with different experts, concerning ticks as vectors of multiple pathogens; Christina Gruber (Austria) seeks to transform common field sampling practices trough bioacoustics and sound recordings; Vanesa Lorenzo (Switzerland) conceived biocompatible prosthesis, which challenge the concept of ornament, symbiose, gender and species; Kinlab (Italy) perceived the women’s body around three stage of life: adolescence, fertility and menopause; and also the four Braiding Friction work groups that created diverse content about curatorial challenges during the times of the pandemic.

The Biofriction exhibition is curated by Marta de Menezes and Laura Benitez Valerio, and presented by Cultivamos Cultura in partnership with the other European Biofriction network members (Hangar, Kapelica and Solu/Bas).

It can be visited between the 17th and 30th of June, at Ectopia – Rua José Sobral Cid, N.16, in Lisbon, between 10am and 3pm on Mondays and Wednesdays and in July by appointment (contact number: 919193108).

Artists: